As tecnologias no cuidado ao prematuro
A tecnologia e as UTIn
A prematuridade é uma questão delicada e representa um perigo ao crescimento, ao desenvolvimento e à vida de bebês. Na busca por um cuidado cada vez mais eficaz, diversas tecnologias foram implantadas nas UTIn dos serviços de saúde, visando proporcionar um ambiente semelhante ao experienciado pelo bebê no útero. Sabe-se, com estes avanços, a qualidade dos tratamentos e expectativa de sobrevivência de recém-nascidos prematuros aumentou significativamente.
A classificação das tecnologias
As tecnologias podem ser classificadas como duras e leves; as primeiras englobam as dos recursos materiais, dos aparelhos e equipamentos; como exemplos, pode-se citar livros, folhetos, exames laboratoriais e escalas. Já o segundo tipo, abarca os instrumentos das relações, como a humanização do cuidado, o acolhimento e o aconselhamento, a promoção do contato pele a pele, entre outros. A combinação destes dois grupos forma a classe das tecnologias leve-duras, entendidas como os saberes científicos bem estruturados.
Tecnologias utilizadas no cuidado ao prematuro
Algumas das tecnologias duras utilizadas para os fins descritos acima são as incubadoras, que mantém os bebês em um ambiente de temperatura controlada, a fim de evitar a hipotermia, além de funcionar como transporte para os mesmos, as escalas de avaliação de dor, os controles de temperatura, luz e ruídos das UTIn, os medicamentos administrados e o cateter central de inserção periférica, que mostra vantagens ao bebê pela diminuição da dor e do número de punções. Nestes ambientes, empregam-se também o incentivo à amamentação e ao método canguru, a inserção da família no plano de cuidados, a garantia do direito de visitas da família e o livre acesso da mãe ao bebê; estas medidas são consideradas tecnologias leves.
