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A "hora de ouro" e o vínculo mãe-bebê

A hora de ouro

As condutas tomadas na primeira hora de vida do bebê são decisivas na saúde desta criança e, por isso, este momento é chamado de "hora dourada". Neste momento, devem ser adotadas medidas de verificação e suporte aos sistemas cardiovascular e respiratório, de prevenção de hipotermia e de infecções, entre outras. Além disso, uma das práticas recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil, neste contexto, é o contato pele-a-pele imediato ao nascimento, em que o bebê deve ser colocado junto à mãe; esta prática ajuda na regulação da temperatura corporal da criança, no desenvolvimento da imunidade, na adaptação à vida fora do útero e no início da amamentação através do "Breast Crawl", um movimento instintivo do bebê em busca do seio materno.

A formação do vínculo mãe-bebê

Além dos outros benefícios citados, o contato pele a pele e a amamentação na hora dourada são importantes na construção de um fator fundamental na vida da criança e da mulher: o vínculo de afeto entre os dois. A ocitocina, hormônio liberado na amamentação e chamada de "hormônio do amor", favorece a redução do estresse; no contexto do nascimento de um bebê, isso influencia na diminuição das taxas de depressão pós parto e abandono materno. Além disso, a visão do rosto da mãe e o cheiro e o calor do corpo da mulher dão ao recém-nascido a sensação de conforto e segurança, o acalmando nos primeiros momentos de vida extrauterina. Estes fatores são essenciais no desenvolvimento da conexão entre o binômio mãe-bebê, propiciando um bom crescimento e desenvolvimento da criança e favorecendo um ambiente familiar saudável.